Quando era pequena ensinaram-lhe a contar o tempo de forma matemática. Lógica, limpa e mecânica.
Já crescida, deu por si a tropeçar, desengonçada, nos momentos em que o ritmo se tornava mais complexo e surgia todo um arsenal de sinais confusos.
Assumiu a sua culpa, ignorância e falta de destreza e, toda humildade, pediu aos sábios que lhe ensinassem o tempo de novo. Os sábios, encantados com a nova discípula, perceberam que a falha não estava nela - e sim no sistema que utilizava.
Já crescida, reaprendeu a contar o tempo. De forma simples, quase infantil e bem mais eficaz.
2 zumbidos:
26/04/2009, 09:45:00
tenho zumbido muito acerca deste tema. pergunto-me se, acaso não fosse eu solteira, o assunto me preocuparia. mas isto é um parêntesis. a sensação que tenho é que as pessoas não procuram amor, procuram companhia. tentam com x, insistem duas semanas, seguem para y. é estranho.
26/04/2009, 12:56:00
ou tentam com x, não resulta lá muito bem mas, olha, não há mais ninguém por isso fico por aqui.
o não saber estar sozinho também tem sido muito debatido por estes lados ;)
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